Imóvel, observo
teus movimentos,
andar altivo,
despercebida
fragilidade.
Pobre de ti, tão
satisfeito,
vazio de ti
mesmo,
preenchido por
tão parcos saberes.
Atenta, percebo
tua aproximação,
falar
estridente,
truculenta
inconveniência.
Pobre de ti, tão
orgulhoso,
Inconsciente de
ti mesmo,
enaltecido por
tão fugazes conquistas.
Amedrontada,
sinto tua voracidade,
desejar
ilimitado,
contagioso
egoísmo.
Pobre de ti, tão
exibido,
oculto de ti
mesmo,
estimulado por
tão frívolos interesses.
Resignada,
espreito tuas chagas,
dissimular
seguro,
enganosa
aparência.
Pobre de ti, tão
adornado,
doente de ti
mesmo,
envenenado por
tão contagiosas vaidades.
Serena, sucumbo
aos teus golpes,
ceifar
impiedoso,
infecundo
materialismo.
Pobre de ti, tão
saciado,
morto de ti
mesmo,
apodrecido por tão ignominiosos valores.
Bonito... Talvez o que mais tenha gostado das últimas coisas que li de ti... Dá quase vontade de saber quem seria ela...
ResponderExcluirLindo!! Sensibilidade impar... Fácil identificar a inspiração! Claro como cristal! Parabéns!
ResponderExcluirDesprover-se do ego, este é o caminho!
Pobre natureza!
ResponderExcluirUau! intrigante pensamento! beijos
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