Um novo despertar
o esvanecer da dormência
torpor transitório
o alvorecer do desafio
nunca o mesmo, nunca igual...
Um doloroso degrau
o espreitar da insegurança
coragem esquiva
o acenar do dia
nunca o mesmo, sempre igual...
Uma mesma continuidade
o recobrar dos sentidos
percepção germinante
o limiar do automatismo
sempre o mesmo, sempre igual...
Uma nova chance
o olhar do espelho
luz refletida
o reconhecer da face
sempre a mesma, nunca igual...
Um nostálgico desejar
o escorrer da ampulheta
confiança conquistada
o iluminar do futuro
diferente, eternamente...
Imagem extraída da Tela: "O Grito" de Edvard Munch
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